



Capítulo 7 Obrigado, querida
Assim que Lucia terminou de falar, houve uma explosão de aplausos na sala. Regina, a recém-chegada, era jovem e bonita, e todos estavam ansiosos para ver sua performance. Alguns homens com intenções maliciosas já a observavam.
Marshall, do departamento de marketing, também havia entrado na sala privada, seus olhos cheios de desdém enquanto olhava para Regina. Ele pensou: "Ela me rejeitou arrogantemente. Hoje à noite, vou ver o quanto mais arrogante ela pode ser."
Regina franziu a testa, instintivamente querendo pegar o cartão da mão de Lucia para confirmar, mas Lucia rapidamente o misturou com os outros. Lucia estava deliberadamente dificultando as coisas para Regina. Ela pensou: "Regina gosta de sair com vários homens. Só porque é bonita, gosta de estar com muitos homens ao mesmo tempo. Então, vou expor sua imagem promíscua na frente de todos esses colegas esta noite."
Regina instantaneamente se tornou o centro das atenções. Todos os olhos estavam nela, cheios de várias emoções.
Miranda, que estava ao seu lado, sentiu que algo estava errado e ficou profundamente preocupada. Ela sabia que se Regina ficasse com raiva ou saísse agora, seria zombada por não conseguir lidar com o jogo. Ninguém pensaria que a tarefa era demais. Afinal, eles estavam jogando um jogo.
As emoções de Regina permaneceram estáveis. Ela olhou para as garrafas na mesa e disse: "Vocês não disseram que se alguém falhasse na tarefa, teria que beber três garrafas de vinho?"
Beber três garrafas de vinho? "Não, Regina," Miranda estava genuinamente preocupada com ela. Sua voz estava tão nervosa que mudou de tom. "Esse vinho é muito forte. Você fica tonta depois de apenas um copo. Se beber três garrafas, vai acabar no hospital!"
Lucia aconselhou: "Regina, você não aguenta bem o álcool. Não tente beber tanto. Além disso, você nem tentou a tarefa, então por que acha que vai falhar?"
"Estou disposto a te ajudar!" No meio do barulho, uma voz masculina falou de repente. Ninguém sabia de quem era a voz, mas definitivamente representava os pensamentos de alguns homens presentes. Regina não queria perder tempo. Ela pegou uma garrafa da mesa, abriu e despejou diretamente na boca.
Todos ficaram atônitos, observando-a em descrença. Regina não tinha outros pensamentos no momento. Depois de beber meia garrafa, ela respirou fundo. Ainda estava um pouco sóbria, então sussurrou algo para Miranda, provavelmente pedindo para levá-la para casa mais tarde.
Quando Regina estava prestes a continuar bebendo, alguém empurrou a porta bem fechada da sala privada do lado de fora. Todos se viraram para olhar para a porta, exceto Regina, que já estava bêbada, de costas para a porta, inclinando a cabeça para trás e despejando mais vinho na boca.
Douglas a observava profundamente. Seu casaco havia caído de alguma forma, e ela agora estava apenas com uma camisa branca e uma saia sereia. Sua figura era bem proporcionada, mas ela parecia um pouco frágil no momento. Regina exalava uma teimosia e altivez que Douglas podia ver de imediato. Quando Regina estendeu a mão para pegar a segunda garrafa de vinho, uma mão surgiu por trás dela e agarrou seu pulso, a força a fez estremecer.
Ela ficou rígida, olhando para a mão que a segurava. Era grande e forte. Por causa da leve força, as veias nas costas da mão se destacavam. Regina seguiu aquela mão, seu olhar subindo lentamente.
Em sua visão um tanto embaçada, ela vagamente viu Douglas. Ela pensou: 'Ele é... Espera um minuto. Ele parece... meu marido, com quem me casei há um mês, mas ainda não conheci.' O coração de Regina disparou, e ela sentiu que não conseguia respirar. Ela piscou, sua mente girando. Naquele momento de confusão, ela pareceu pensar em algo e perguntou diretamente: "Posso te pedir um favor?"
Douglas estreitou os olhos levemente e perguntou: "O que você quer que eu faça?"
Suas palavras se tornaram um tanto incoerentes. "Eu... eu quero seu cinto."
As pessoas na sala privada ficaram todas chocadas. Todos pensaram: 'Regina, você sabe o que está fazendo? Você sabe que está pedindo problemas?'
Miranda foi a primeira a reagir, querendo correr e impedir Regina de fazer algo assim. Mas antes que pudesse agir, viu Douglas sorrir. Havia um toque de indulgência em seu sorriso. Ele olhou para a Regina corada à sua frente e disse casualmente: "Pegue."
Então, Regina colocou a garrafa de lado, abaixou a cabeça e tentou desajeitadamente desabotoar o cinto de Douglas.
À medida que ela ficava mais aflita e ansiosa, a mão quente e gentil de Douglas segurou a dela, guiando-a delicadamente para desabotoar o cinto. Ele então removeu o cinto da cintura. Segurando o cinto preto, Regina sentiu sua palma queimar. Ela não ousou olhar novamente para o rosto de Douglas, mantendo a cabeça baixa, olhando para suas calças pretas bem passadas e seus sapatos de couro brilhantes.
Miranda prendeu a respiração e se aproximou corajosamente, dizendo cautelosamente: "Desculpe, Sr. Semona, estávamos jogando Verdade ou Desafio. Regina não quis ofendê-lo."
Com Regina permanecendo imóvel, Miranda concluiu seu pedido de desculpas e estendeu a mão para puxar gentilmente o pulso de Regina. "Regina, você realmente deveria agradecer ao Sr. Semona," ela instou suavemente. Na névoa induzida pelo álcool de Regina, as palavras de Miranda pareciam flutuar como um sussurro na brisa.
Naquele momento, Regina não sabia por que estava olhando para o rosto refinado e atraente de Douglas tão intensamente e com tanta sinceridade. "Obrigada, querido."
"O quê?" Miranda estava muito confusa.
Regina repetiu alto o suficiente para que todos presentes ouvissem. "Obrigada, querido."
A sala privada estava quieta desde que Douglas entrou. Agora, depois das palavras de Regina, todos sentiram como se o ar tivesse congelado.
"Regina!" Janet não podia mais tolerar as bobagens de Regina e a repreendeu seriamente, "Você está bêbada! Este é o novo CEO. O que você está falando?"
Regina ficou atônita. Ela pensou: 'CEO? Meu novo marido é o novo CEO?' A mente de Regina estava ainda mais caótica agora. Ela ainda estava paralisada, querendo fugir dali.
Douglas riu indiferente e disse: "É só um jogo. Está tudo bem."
Regina voltou à realidade. Ela levantou a mão e pressionou sua têmpora latejante, estabilizando sua voz, "Desculpe, Sr. Semona, eu só fiquei bêbada."